“O autor deste livro realizou, a meu ver, uma curiosa e estranha síntese da inteligência e do obscurantismo. Foi a impressão que me ficou e veio de chofre. Admirei a inteligência e, ao mesmo tempo, o obscurantismo na elaboração do tema que às vezes resvala para o pitoresco, o macabro e as significações ocultas. É um assunto interessante, sem dúvida, mas cheio de dificuldades e armadilhas para o pesquisador mais afoito. No entanto, o autor – não sendo um professor, teórico ou acadêmico – consegue a proeza de contornar os obstáculos com a maestria de um poeta.
Por que escrever sobre a morte, os cemitérios e
as suas paisagens desoladas de cruzes e sepulturas? Simplesmente porque alguém
tem que fazê-lo. E há, naturalmente, toda a magia e um grande mistério envolvendo
o assunto. Não dá mesmo para fugir dele, contornar, fingir que não existe.
Acontece todos os dias e com todas as pessoas: a realidade e a presença da
morte estão sempre aí, desafiando os nossos medos e a nossa compreensão da
vida.
E há também a arte tumular, secular maneira de
prestar homenagem aos entes queridos que se foram. De onde vem isso? O livro
tenta responder a questão e, para tanto, procura diversas abordagens possíveis
num elenco de inesgotáveis possibilidades: cultural, artística, histórica,
psicológica, sociológica, antropológica, religiosa, filosófica e existencial.
Há de tudo aqui, numa mistura multidisciplinar de permanente diálogo entre as
vertentes do pensamento. “
Capa comum: 220 páginas
Ano: 2014
ISBN: 978-85-8406-0047
Idioma: Português
Preço e onde comprar:
R$ 55,00 (incluindo o frete). Direto com o
autor pelo e-mail: milton.rezende@yahoo.com.br
Formas de pagamento:
Depósito e transferência bancária (Banco do
Brasil e Caixa Federal) ou PIX
Sobre o autor:
Milton Rezende nasceu em Ervália (MG), em
23/09/1962. Viveu em Juiz de Fora (MG), onde foi estudante de Letras na UFJF.
Funcionário público aposentado, atualmente reside em Campinas (SP). Escreve em
prosa e poesia e sua obra consiste de doze livros publicados. Colaborações em
diversos blogs, revistas, jornais e sites de literatura, tais como: Germina,
Alagunas, Subversa, Jornal de Poesia, O Bule, Poesia para Todos, Palpitar,
Gotas de poesia e Outras essências, Portal Literal, Recanto das Letras, Gaveta
do Ivo, Contos Cabulosos e Cronópios.
Fortuna crítica: “Tempo de Poesia: Intertextualidade, heteronímia e
inventário poético em Milton Rezende”, de Maria José Rezende Campos (Penalux,
2015).
www.miltoncarlosrezende.com.br
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