Havia
uma aranha lá fora
que
tecia sua rede
a
despeito da chuva
e
do desânimo dos homens.
Era
uma aranha
que
tecia a sua rede fora do mundo,
e
eu miseravelmente preso a ele
perdia-me
em conjeturas sobre o amor
e
sobre um livro que acabara de ler.
Havia
uma aranha lá fora
que
tecia sua rede
a
despeito da chuva
e
do desânimo dos homens.
Era
uma aranha
que
tecia a sua rede fora do mundo,
e
eu miseravelmente preso a ele
perdia-me
em conjeturas sobre o amor
e
sobre um livro que acabara de ler.
Aqui
jaz a poesia
em sua
forma mais
plena
e vigorosa.
Não
há, no mundo,
notícias
de que ela
tenha
sido
melhor
cultivada
do que
nas terras
ferrosas
dos canteiros
de
Itabira.
A literatura é um troço engraçado, por mais que a gente faça fica sempre um vazio na receptividade, como se fosse uma pista de mão única. entretanto cabe-nos caminhar por esta estrada deserta e iluminada. um dos clarões da lua aponta para um pequeno blog. convido alguns transeuntes a darem uma olhada e a seguir, mesmo porque não custa nada.
Quero banhar-me nas águas sujas
Sou a mais solitária das criaturas
Me sinto só.
Confiei às mulheres os meus amores
Caí de quatro pelas sarjetas
Cobri minha alma de decepções
Valei-me Manuel Bandeira.
Vozes da morte contai a história
Da pessoa boa que sempre fui
E eu dormia ouvindo o ruído calmo
Do bambuzal.