Não ter problemas de consciência.
Eu ouço esta frase e me calo,
com os pelos dos braços arrepiados.
Vendo a passividade de um velho
de tantos anos, o amor que temos quer
fazê-lo ingênuo e isento de qualquer
sentimento de remorso, de culpa ou de
ressentimento. Mas a consciência que
temos da consciência dele é
periférica,
pois uma percepção não intercepta
outra
em seu voo oblíquo, apenas mede o
tempo
indevassável e o seu mistério.
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