eu faço versos
como
quem martela
as
sílabas do vocabulário:
trôpego
quase sempre.
eu
faço poemas
como
quem sofre
as
pancadas do destino:
difíceis
como sempre.
eu
sobrevivo
como
quem hiberna
na
escuridão da noite:
dilacerado
sempre e sempre.
com
a música do Led Zeppelin
“since
i’ve loving you”
para
acompanhar
o
meu enterro.
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