domingo, 9 de abril de 2023

DE COMO ME TORNEI UM AGENTE LITERÁRIO

 


My name is M’Bonga, representante dos povos originários do Brasil, aqui neste Congresso Internacional, Multicultural e Multirracial visando criar políticas de inclusão destas etnias minoritárias e nem por isso menos importantes num debate em que se pretende justamente discutir essas dicotomias propagadas ao longo dos séculos em que os índios foram relegados ao extermínio pela velha ordem excludente de se ignorar as minorias.

Então este congresso  pretende exatamente discutir todas essas questões ancestrais e dirimi-las num contexto de congraçamento dessas muitas diferenças para que possam  em uníssono reverberar todas essas peculiaridades de condições, aqui, neste congresso, em condições de igualdade e fraternidade.

Pois bem, durante estes debates que durariam toda uma semana eu pude conhecer e fazer contato com o De Andrade, que se apresentou como um ex-agente literário de alguns nomes de artistas e, dentre eles, o de ter sido agente literário do poeta e escritor mineiro Milton Rezende que eu já ouvira falar vagamente em seminários culturais que eu tinha participado.

Então, conversando com o De Andrade ele me contou que foi agente literário deste poeta em duas de suas obras, respectivamente, “Mais uma Xícara de Café” (one more cup  of  coffee) e “A Casa Improvisada”. Nos anos de 2017 e 2019, respectivamente.

Agora o já renomado escritor planejava escrever seu 17° livro (que ele diz ser o derradeiro), e que, para isso, ele iria precisar da figura de um agente literário, sobretudo, para alavancar a sua carreira no exterior, principalmente na Europa e nos Estados Unidos.

Eu, M’Bonga, já ouvira falar deste autor, mas muito vagamente, em seminários e congressos  em que se discutia o surgimento de uma nova e pujante literatura em nossos trópicos.

Assim, em conversas com o De Andrade nos intervalos dos debates, ele me falou que esse poeta o procurara no sentido de restabelecer a velha parceria para este novo projeto intitulado “O Outro Lado do Escuro”. Mas que ele, em função de compromissos assumidos no Brasil e no exterior não poderia pegar esta tarefa no momento, mas que tinha se comprometido com o autor a indicar uma pessoa capacitada e idônea e com livre trânsito nas esferas multiculturais do nosso planeta.

Disse que pensava em mim e, neste congresso internacional, tendo a oportunidade de encontrar-me pessoalmente e achando que eu reunia os atributos para a função resolveu me convidar a ser o novo agente literário do escritor e poeta Milton Rezende, especificamente para este projeto literário de representar o autor nos meios culturais e internacionais onde eu possuía muitos contatos literários, e se assim podemos dizer, um livre trânsito.

Acrescentou que não poderia, ele mesmo, assumir a função porque estava assoberbado de afazeres e, portanto, não poderia levar a cabo este projeto. Sendo assim eu lhe falei, sinceramente, que o convite muito me honrava, mas que eu não me sentia em condições de executá-lo e que passaria a tarefa ao M’Bonga que, apesar de não conhecer o autor em questão, mas já ouvira falar dele e embora não tivesse tido oportunidade de ler nenhum de seus livros, que eram bastantes numerosos, e que se tratava, portanto, de uma obra extensa e representativa.

Então o De Andrade decidiu prontamente que isso se resolvia facilmente e, ato contínuo, entregou-me alguns exemplares dos livros do Milton Rezende e indicou-me o site do autor: www.miltoncarlosrezende.com.br e que era para eu ir conhecendo a obra do poeta mineiro/brasileiro e que, depois disso, eu decidiria quanto a representar ou não este escritor nas lides intelectuais pelo mundo afora.

Eu, M’Bonga, topei a princípio a tarefa e levei os seus livros para o hotel em que estava hospedado para ler e conhecer melhor este autor contemporâneo. Comecei pelo site e, logo de cara, tive a minha curiosidade aguçada em conhecer tão rico acervo. Criei a empatia inicial com o autor pelo que ele era e o que representava para as letras nacionais.

O segundo passo seria ler os seus livros e fazendo isso eu me convenci da necessidade premente de levar este autor estupendo ao conhecimento dos povos do mundo, de onde, eu tinha a vantagem de ter livre acesso em função das minhas atividades pelos fóruns de debate através do mundo todo.

Telefonei então ao De Andrade dando ciência a ele de que eu aceitava essa empreitada cultural.

E assim, dessa forma, acabei me tornando um Índio e agente literário do poeta Milton Rezende e espero com isso levar por onde eu for essa tarefa prazerosa e importante de disseminar o conhecimento deste autor e de sua obra para um público mundial.

 

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